Crítica e Desempenho

Desempenho Comercial
1 Semana no topo da Billboard 200;
7 semanas no topo do Top Country Albuns;
605.000 cópias vendidas em sua primeira semana nos Estados Unidos;
368.000 cópias puras, se tornando o maior número para um álbum country desde ‘Crash My Party (2014)’ de Luke Bryan;
 114.000 cópias em vinil, recorde de uma semana para um álbum desde que o MRC Data começou a monitorar as vendas em 1991;
26 de suas 30 faixas debutaram na Billboard Hot 100“State of Grace (Taylor’s Version) (Acoustic Version)” e “State of Grace (Taylor’s Version)” foram contadas como uma única entrada, assim como “All Too Well (Taylor’s Version)” e “All Too Well (10 Minute Version) (Taylor’s Version) (From The Vault)”;
1.14 milhões de cópias vendidas em seu primeiro ano globalmente.

Certificados
Certificado de platina na Austrália (ARIA) por 70.000 cópias vendidas;
Certificado de ouro na Áustria (IFPI Austria) por 7.500 cópias vendidas;
Certificado de platina na Dinamarca (IFPI Danmark) por 20.000 cópias vendidas;
Certificado de ouro na França (SNEP) por 50.000 cópias vendidas;
Certificado de ouro na Itália (FIMI) por 25.000 cópias vendidas;
2x Certificado de platina na Nova Zelândia (RMNZ) por 30.000 cópias vendidas;
Certificado de ouro na Polônia (ZPAV) por 10.000 cópias vendidas;
Certificado de ouro na Espanha (PROMUSICAE) por 20.000 cópias vendidas;
Certificado de platina no Reino Unido (BPI) por 300.000 cópias vendidas.

Desempenho no Spotify
90.8 milhões de streams, tornando-se o álbum feminino com mais plays num único dia à época;
Taylor quebrou o recorde de cantora feminina com mais streams em um único dia na história do Spotify à época, com mais de 100 milhões de plays;
Todas as 30 faixas debutaram no Top 75 do Spotify Global;

Recepção da Crítica Especializada
Metacritic – 91

Com 16 avaliações, “Red (Taylor’s Version)” é o álbum mais bem avaliado de Taylor Swift na plataforma, com todas as notas sendo positivas.

The Independent – 100
O álbum termina com uma versão de 10 minutos da música mais amada do álbum, “All Too Well”. Aparentemente, sobre o relacionamento de Taylor com o ator Jake Gyllenhaal, a música é um redemoinho lento, com ecos de “With or Without You” do U2 na batida insistente de sua linha de baixo. É uma proposta mais feminista agora, com novas letras sobre um “F *** o patriarcado”. Ela parece compartilhar a faixa em um confessionário: “A ideia que você tinha de mim, quem era ela? Uma joia carente e sempre adorável cujo brilho reflete em você? (…) Alguma atriz me pergunta o que aconteceu / VOCÊ, foi isso que aconteceu / Você que encantou meu pai com piadas discretas / Bebendo café como se estivesse fazendo um show noturno…”. Dessa forma (com uma versão estendida), All Too Well mostra uma estrada diante de Taylor, oferecendo libertação e impulso.

Rolling Stone – 100
É isso o que há de incrível em Red (Taylor’s Version) – é uma homenagem ao quão longe Taylor chegou, mas te deixa ainda mais animado para saber aonde ela está indo. Como ela mesma diz: ‘This is the golden age of something good and right and real’. E para Taylor, o ‘golden age’ está realmente apenas começando.

The Line of Best Fit – 90
Sua versão de dez minutos de “All Too Well” na conclusão do álbum é tão desarmante quanto fascinante. Um artefato de seu processo de composição e gravação, ficando perfeitamente ao lado dos vislumbres de Taylor em Miss Americana, o documentário da Netflix do ano passado. Embora acrescente pouco ao álbum musicalmente, ele joga com a mitologia que cercou o lançamento original de Red, dobrando ao extremo o drama e a emoção. Há mais pistas do que nunca sobre o antagonista da música que grita “foda-se o patriarcado” enquanto joga as chaves para Taylor e encanta seu pai “com piadas discretas”, “tomando café como se estivesse em um show noturno”. Sua inclusão destaca os pontos fortes da versão estendida da música; o resultado de algumas escolhas artísticas muito bem formadas. Taylor entende as nuances da música pop, retendo versos que demonstram tristeza, vergonha e arrependimento, juntos em um tom perfeito.

Clash – 90
Embora alguns vejam os esforços das regravações de Taylor como uma declaração de empoderamento feminino, triunfando sobre aqueles que a injustiçaram, na verdade, é muito mais simples do que isso. Como mostra o “Red (Taylor’s Version)”, esse é um exercício de catarse. Folheando o livro de histórias da nossa vida: é aí que nos conhecemos e nos entendemos melhor.

Consequence of Sound – 83
Há pessoas que, incorretamente, aclamam o trabalho mais recente de Taylor como uma “prova” de suas habilidades artísticas. As versões de Taylor têm sido um exercício fascinante (de uma perspectiva do marketing), bem como uma forma de consolidar o seu legado. Revisitar esses álbuns também é um lembrete de que Taylor é ótima há anos. Há uma razão para esse álbum ser tão amado, como uma trilha sonora de outono.

Qualquer pessoa na área de criação também entrará em sintonia com partes desse processo. Taylor lida com seu trabalho anterior com uma espécie de ternura – ela sabe que errou, mas também sabe que seus erros fizeram parte de sua história. Ela não se intimida com as coisas que a formaram.

“Memorizá-lo foi tão fácil quanto saber todos os versos de sua antiga música favorita”, ela canta na música Red. Para qualquer pessoa cuja música favorita esteja nesse álbum, essa frase pode soado muito melhor.

The Guardian – 80
É o álbum no qual ela abraçou o synth-pop, provavelmente tornando sua replicação fiel um pouco mais fácil do que o Fearless – bastando apenas definir os controles e pronto. A nova versão é mais widescreen do que a original. Mas revisitando esse material anterior, sempre haverá o problema de que a voz de Taylor é mais rica e mais madura do que era há uma década. Ela sempre usou sua inocência como arma, mas nunca o fez tanto quanto no Red, onde a usou para repreender um homem mais velho (amplamente conhecido como o ator Jake Gyllenhaal) que partiu seu coração aos 21 anos. Ela incorpora ligeiramente o tom raivoso e deliciosamente vingativo que alimentou a descrição tumultuada do coração partido do álbum original, esboçado em tons de pop, country, baladas e agressão eletrotécnica.

NME – 80
Enquanto os sussurros finais dos vocais desaparecem e o álbum chega ao fim, Taylor canta: “Era raro, você se lembra, muito bem”. É um momento comovente por si só, mas uma avaliação igualmente apropriada desse trecho pode ser feita: a tão esperada obra-prima vale a pena esperar.

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